Ser feliz é a arte mais difícil de ser compreendida e praticada

Para ser feliz é preciso ter este mundo azul na imensidão. É fazer da tristeza as estrelas a mais e do pranto uma canção.
Há um mundo bem melhor... Todo feito pra você... È um mundo pequenino que a ternura fez!

Obras literárias que você deve ler:

  • Amar, verbo intransitivo e Contos Novos de Mário de Andrade
  • Capitães da Areia de Jorge Amado
  • Dom Casmurro e Memórias Póstumas de Brás Cubas de Machado de Assis
  • Melhores poemas de Manuel Bandeira
  • Noite na Taverna de Álvares de Azevedo
  • O Primo Basílio de Eça de Queirós
  • Senhora de José de Alencar
  • Triste Fim de Policarpo Quaresma de Lima Barreto

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Bossa Nova e a Literatura

"Olha que coisa mais linda, mais cheia de graça..."

Feels like Bossa Nova by Jobim por CarolmondHomenagem aos 50 anos da Bossa Nova foi uma constante durante o ano de 2008. Inúmeras foram as apresentações daqueles que enriqueceram a MPB com suas letras e melodias que retratavam muito além do Brasil de JK. Este gênero musical, que teve duas fases distintas buscou recursos de estilística para enriquecer suas letras. Na primeira fase, heróica, letra e música se comentavam todo o tempo. Era a metalingüística tão ao gosto também dos poetas e prosadores daquele período. Era o Samba de uma Nota Só. Mais tarde sugiram os temas mais líricos que exaltavam amores equivocados, barcos que se vão e vêm, o não saber sofrer e o não saber chorar daquela juventude bronzeada da Zona Sul carioca.

Mas não pensem que a Bossa Nova era produto só de nossa cidade. Coube ao baiano João Gilberto introduzi-la na América. Mas a canção que projetou todo o movimento e tornou universal a beleza da mulher carioca da zona sul foi “Garota de Ipanema”, criada na mesa do bar Veloso que ficava na esquina da Rua Vinícius de Moraes (ex- Montenegro) e Avenida Prudente de Moraes. E imortalizada num dueto com o então famoso cantor americano Frank Sinatra.

Como inserir a Literatura nessa história? A relação é quase direta. O compositor é um escritor de música e os temas aparecem em ambas as expressões artísticas. Assim, a história pode ser contada de diferentes modos e cada qual tira seu próprio sentido. Toda voz tem vida própria e dá prazer tanto para quem canta como para quem ouve e ainda para quem a transforma numa bela prosa poética. Eu diria, quem canta um conto aumenta a partitura.

Eu preciso aprender a ser só. Poder dormir sem sentir teu calor. Foi um sonho que passou… Será que todas estas idéias não poderiam estar a serviço de um conto, uma novela ou até um romance?

Comentei no início e reafirmo que letra e música se comentam e que a metalingüística é um instrumento que o escritor se vale em muitos dos seus escritos.

A Bossa Nova é uma jovem senhora cinquentona que ainda vai dar muito que falar….e cantar.

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